A Serra da Opa

Fica nos limites do concelho de Penamacor com o concelho do Sabugal. O seu cume marca parte do limite entre a Beira Baixa e a Beira Alta, mas não se enganem: a serra da Opa até nem é muito alta e estando em boa forma trepa-se bem pelo próprio pé, sem necessidade de especiais adereços. Um cantil cheio trazido de casa e um cajado de ocasião escolhido já a caminho podem ajudar. No cimo talvez encontre como bónus as ruinas de alguns castros de antanho. De lá do alto poderá disfrutar de belas vistas para o Casteleiro, Moita, S. Estêvão, Vale, Meimoa,Benquerença mas também, espreitando para Norte, a silhueta de Sortelha, a Sera de São Cornélio, a da Gardunha e para Oeste a Estrela e o vale da Cova da Beira, para leste a Malcata e um vislumbre da Serra da Gata, já em Espanha. Vale a pena subir à Serra da Opa, em Sortelha à Serra de São Cornélio,vale sempre a pena subir a uma montanha.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

O Mouro da Serra da Opa

Na Serra da Opa diz a lenda que à uma fenda na rocha. Esta caverna está ligada a uma velha lenda de "Mouros"... Em tempos que já la vão de um passado distante, havia neste local um palácio encantado onde vivia um velho mouro e a sua formosa e linda Filha. Um dia uma mulher do povo surpreendeu a moura a limpar o seu tesouro e, assaltada por um desejo irresistivel, decidiu vigiá-la para aproveitar a melhor altura de deitar mãos à grande e excessiva riqueza.
Um dia viu que o mouro e a Filha estavam à porta da caverna e, aproximando-se sem ser vista, surpreendeu a conversa entre os dois. 0 Pai não concordava em deixar partir a sua Filha para uma visita a umas primas do Castro em ruínas . O velho Pai temia morrer de repente e queria revelar-Ihe o paradeiro de todos os seus tesouros escondidos, que eram muitos. Finalmente concordou e deixou-a partir com a sua aia.

Sabendo que o mouro ficava sozinho, a mulher voltou no dia seguinte com o seu marido e atacaram ambos o velho mouro, que caiu sem sentidos. Sem coragem para continuar naquela caverna escura, decidiram voltar mais tarde para levar o tesouro. Mas quando la' chegaram no dia seguinte, depararam com um pote de ferro que em vão tentaram abrir. Voltaram ao outro dia preparados com ferramentas mas não encontraram qualquer tesouro. A moura tinha voltado e escondeu toda a riqueza do seu Pai noutro local.
"Quim"

As lindas mouras encantadas!

É de destacar,ainda um dito popular que diz pue entre a serra da Opa e Sortelha à um tesouro enterrado, o qual será encontrado," por rabo de ovelha, ou bico de relha"

As lindas mouras encantadas! Elas aí estão em muitos e muitos outeiros, grutas ou antas de Portugal! No seu interior há palácios, onde vivem rodeadas de imensas riquezas e luxos. Perto nasce sempre uma Fonte de água muito pura e cristalina que se transforma num lindo rio ou riacho. Como descobrir estes lugares?
"Quim"

Mouras da Serra Da Opa

Num Castro em ruínas de um passado distante, lindas mouras de cabelos de ouro, de formas esbeltas e de infinito encanto, presas por eternos desígnios a uma eternidade infinita. Num Castro da Serra da Opa, junto da Penha, lá vivem elas, lindas excessivamente lindas, escondidas naqueles mais recônditos lugares entre os misteriosos barrocos, viviam encantadas "Mouras", todos os Anos, na noite de S. João, saíam a estender preciosas meadas de ouro que guardam e só entregariam a quem, naquela noite, à meia noite, apanhar a semente do feto real.
E como os fetos abundam na serra da Opa, muitosdos habitantes da Moita, de geração em geração, têm subido, encosta acima, até ao cume da serra da Opa, a estender pelo chão lenços e toalhas, na ânsia de encontrar a planta que deixará cair a semente do feto real.

Muitos lá têm ido e de lá têm vindo sem as preciosas meadas de ouro, desiludidos, e mais que desiludidos, amedrontados e confusos, sem o valioso tesouro e essas lindas "Mouras Encantadas terem apreciado.

E assim, através das gerações, ao cair da meia noite todos os que têm pretendido quebrar o encanto, recolher as preciosas meadas de ouro. tendo na fuga, achado demasiado comprido, nessa noite o caminho da Serra da Opa ! E por isso, lá entre os barrocos, junto de enormes penedias, continuam encantadas, lindas, excessivamente lindas mouras, de tranças de ouro, a guardar, pelos séculos dos séculos, grandes e excessivas riquezas.

É de destacar,ainda um dito popular que diz pue entre a serra da Opa e Sortelha à um tesouro enterrado, o qual será encontrado," por rabo de ovelha, ou bico de relha"

As lindas mouras encantadas! Elas aí estão em muitos e muitos outeiros, grutas ou antas de Portugal! No seu interior há palácios, onde vivem rodeadas de imensas riquezas e luxos. Perto nasce sempre uma Fonte de água muito pura e cristalina que se transforma num lindo rio ou riacho. Como descobrir estes lugares?
"Quim"

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

A LENDA DO BEIJO ETERNO

A LENDA DO BEIJO ETERNO, daria orijem há povoação chamada Casteleiro?
Consta que em tempos que já lá vão, quando havia Fadas e Varinhas de Condão, vivia na Torre do Castelo um Alcaide cuja esposa era muito virtuosa e respeitada pelos seus dotes de magia - era Fada.
O casal tinha uma única filha, que no tempo das guerras com os Mouros, se apaixonou por um Príncepe Mouro que estava chefiando o cerco a Sortelha há muitos meses.
Foi um amor que nasceu e cresceu apenas por olhares, gestos, sinais e mensagens.
O seu desejo de se encontrarem físicamente era enorme mas enorme era também a barreira que os separava - a religião e a guerra.
Mas uma noite, deu-se a coincidência de ficarem de sentinela à Porta da Torre, à Porta do Castelo e à Porta da Traição très soldados da confiança da Menina que conheciam a sua paixão e o seu amor impossível.
Pelas duas horas da madrugada, quando tudo dormia, os soldados não foram traidores porque não permitiram que entrasse mais ninguém mas autorizaram a entrada do Príncepe desarmado e a saída da Torre, à Menina.
Para não serem vistos, ele subia ansioso a encosta pedregosa do Castelo e ela descia apaixonada e silenciosamente.
Mas a sua Mãe, que, como disse, era Fada, teve um pressentimento que sua ficha se tinha levantado e iria fugir com um rapaz considerado inimigo e infiel, quando afinal o sonho do Casal era casarem-na com o valeroso e cristão filho do Alcaide do Sabugal, ali tão próximo, no Reino de Leão, com o quai haveria todo o interesse em estabelecer bons laços de vizinhança, levantou-se com jeitinho da cama para o marido, o Alcaide, não acordar e não originar grande alvoroço e escândalo.
Pensava até que a um brado da mãe, a filha, que até então se tinha mostrado tão religiosa, casta e obediente, caisse em si e se arrependesse da insensatez que ia praticar.
Quando a Fada se assumou no alto da muralha, viu que já se estavam Beijando.
Ficou tão chocada que num gesto precipitado, fez accionar a sua varinha de condão e ninguém mais voltou a ver a
Filha do Alcaide e o Príncepe.
Nesse lugar onde eles estavarn ficaram apenas dois penedos beijando-se numa posição a que o povo chama de Beijo Eterno.
A Moirama, com o desaparecimento misterioso do seu chefe, retirou-se e o Alcaide de Sortelha, desgostoso e sem descendência renunciou ao cargo e com alguns que o quiseram seguir e deixar a guerra foi amanhar as boas terras de cultivo que possuia no fundo do vale, onde fundou uma povoação chamada Casteleiro.
Se a Lenda é verdadeira ou falsa não sei. O que sei é que estando no Corro, se olhar para a encosta do Castelo, lá vê os dois amantes transformados em penedos a beijarem-se eternamente.
"Quim"

A LENDA DO PASTOR DA SERRA DA ESTRELA

Era uma vez um pastor.... que vivia longe... muito longe... numa terra distante, talvez para os lados do Alentejo ou do Sul de Espanha... Não se sabe muito bem, porque esta estória, já vem dos tempos muito antigos, em que o Alentejo não se chamava assim.

Um dia, ou uma vez, que foram muitas, durante muito tempo, enquanto apascentava o gado e trabalhava no amanho dos campos deixou-se apaixonar por uma estrela, que parecia uma estrela das do céu, mas não era. Ele via-a brilhar, ao longe, muito ao longe, nas noites que passava sem dormir, ou quando tinha de passar as noites a vigiar ou cuidar do gado que não escolhe horas para ter as crias. Via-a brilhar como um ponto luminoso muito distante e indistinto, que por vezes lhe aparecia em forma de mulher vestida com um esplendoroso vestido branco com um manto a esvoaçar...

E um dia, apesar das desconfianças e olhares reprovadores dos vizinhos e das pessoas da família, abalou à procura da sua estrela... - Quem sabe? É, talvez mesmo, o destino que me chama?!!!

Correu montes e vales... viajou... perdeu terras e países por onde passou e conheceu muita gente e ia ganhando o seu sustento e... chegou finalmente a uma terra de encantamento... Ali estava, mesmo diante da sua vista, uma montanha vestida de branco, como a estrela brilhante que lhe aparecia por vezes em figura de mulher! Foi o deslumbramento! - Vou conquistar o cimo daqueles montes brancos, que desde há tanto tempo, tanto me fascinam! Avançou. As gentes das terras que bordejavam a serra bem o avisaram e tentaram dissuadir... - Aquilo são os Montes Ermos, os Hermínios, a Terra dos Segredos e Mistérios... Todos os que a tentaram conquistar, partiram e nunca mais voltaram!!!...
Ele ouviu e partiu...
Ao entrar nos ermos onde só havia lendas e fantasmas... descobre... é atacado por um corpulento animal que o desafia, mas logo se reconhecem e passa, afinal, a ser o cão seu companheiro e guia, que assim substituiu o seu cão de pastor que perdera durante a longa viagem que durara tantos anos de procura... Já com o seu Cão da Serra descobre os imensos rebanhos de cabras e ovelhas que povoavam a serra e o aceitam como seu pastor e guarda, para os defender dos lobos da serra e das feras que os dizimavam... Senhor de tanta riqueza, vai caminhando sempre para o alto e e à medida que subia ia dando nomes às coisas e lugares, que encontrava e o iam encantando... - Além, aquelas pedras que se erguem como sentinelas e marcam o lugar da fronteira, onde deixei de ver gente, casa e aldeias, ficam a chamar-se as Portas dos Hermínios... as portas para os que quiserem ir em busca dos mistérios e segredos... Este rio será chamado Zêzere por causa dos azereiros, aquela espécie de salgueiros, que lhe bordam as margens... Esta é a pedra do Urso, que o cão foi atacar e confundiu com a fera... Aqui são as Penhas da Saúde, onde tive de acampar durante os tempos bebendo do leite e comendo dos rebanhos até descobrir o pão de centeio que ali engradece mais, no alto... e foi ali que recobrei as forças e fabriquei os agasalhos que me levariam ao cimo... Mais além ficaram as Arcas do Pão... Além a Argenteira... os Cântaros majestosos donde corre a água pura das montanhas... e a Rua dos Mercadores, a fenda na Montanha por onde hão-de vir os que me procuram, para mercar o leite e os queijos e as manteigas saborosas... Lá mais ao longe a Candeeira de mil luzes e desfiladeiros... e mais ao longe as Penhas Douradas, que brilham como o oiro ao Pôr do Sol ... e o Vale dos Cavalos Rocim... E o Vale das Éguas... e já a caminho do alto aparece o Terroeiro, que se despenha pelo Covão do Ferro... O Covão do Boi e as Quiejeiras, onde os bois e vacas se juntaram aos imensos rebanhos que pascia... E, enfim, o cimo, o alto, cercada pela Penha do Gato, a Penha dos Abutres, a Pedra de Ver o Mar, as Pedras Vermelhas o Malhão da Estrela de cinco pontas, à imagem da Estrela brilhante que, desde há tanto tempo o tinha seduzido lá do alto!!! Esta é, a partir de agora, a minha Serra, a minha Terra, a Serra da Estrela que eu chamo a minha S.Terra.

Quando o rei do mundo ouviu falar de um pastor audaz, que tinha conquistado a Serra dos Montes Ermos, onde nenhum humano se atrevera a entrar, a Montanha dos Segredos e Mistérios, que afinal lhe granjearam a fama de ter grandes riquezas, o rei do mundo enviou seus emissários para lhe exigir vassalagem! Eles foram e em tempo propício encontraram o Pastor. - dizem que vos intitulais o Rei dos Montes Ermos? Deveis vassalagem ao rei do mundo, - disseram. - Este meu Reino não é desse mudo... - retorquiu o pastor. - O rei do mundo dar-vos-á mil riquezas e poderes em troca do teu Reino. - Parti e ficai com o vosso rei e o vosso mundo... e não volteis porque a Terra, a Serra devora os cobiçosos e infames... Eles partiram, contaram ao rei do mundo as respostas do Pastor e furioso mandou os seus melhores generais com numeroso exército dar uma lição àquele Pastor. - Atrevido! Insubmisso! Não sabe que sou eu o rei do mundo?!!! Pois ficará a saber. Não ficou. O Pastor audaz e a Montanha e os seus Segredos e Mistérios vencem os exércitos do rei do mundo, que se perdem e afundam nos desfiladeiros e derrocadas arrepiantes... A partir daí, a Serra povoa-se de pastores, que fogem da tirania do rei do mundo e com ele partilham as suas enormes riquezas, mistérios e segredos... São os audazes antepassados de Viriato e seus suldórios, que derrotaram sucessivamente os numerosos exércitos da orgulhosa Roma e das Gentes que povoam a Serra da Estrela...

Mas outros numerosos exércitos apareceram e venceram... e vencem, agora, os pastores...
Quem somos nós agora afinal? Que fazemos? ... O que é para nós a Serra da Estrela?
J. P. da Serra 1988
"Quim"

Já contava a minha Avó

Já contava a minha Avó, que em tempos passados, da Moita se podia ver o brilho do ouro na Serra da Opa uma historia muito antiga, contada de Avó em Avó, pelos séculos fora, uma Senhora atraída pelas almejadas meadas de ouro, teve a ideia de tentar roubar algumas meadas de ouro, que estava ali nas lajes, ainda veio largas centenas de metros com as preciosas meadas de ouro na mão, mas depois teve de fugir e deitálo fora porque as "Mouras" vinhão atras dela enquanto as Mouras apanharam o ouro ela já estava a salvo. Mas sem o valioso tesouro dessas lindas "Mouras Encantadas".
"Quim"

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

O madeiro

Este antigo costume parece ter recomeçado de novo... Noutros tempos reservava-se o melhor madeiro para o colocar atrás do lume de chaminé, para que ardesse toda noite e pudesse aquecer o Menino, revigorando-O para continuar a sua caminhada na distribuição de prendas a colocar nos sapatinhos religiosamente depositados na chaminé pela pequenada.
O madeiro transitou da casa das pessoas para a praça pública e o mais próximo possível da igreja Matriz para poder aquecer o Menino...
Na nosso Beira, este costume está a lançar raízes pois em cada Natal é costume ver-se ums grandes, grossos e volumosos troncos velhos a arder e a aquecer todos os que dele se aproximam.
"Quim"

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Tradição das Janeiras na Moita

O Cantar das Janeiras esteve bem presente na aldeia da Moita. As «Janeiras de Porta em Porta» consistiriam na proclamação, à porta das habitações, de cantares ao menino e dos reis por parte de um grupo de pessoas.
Este «tesouro» de tradições traz à memória velhos tempos, que se deveria manter e preservar.

Vamos cantar as janeiras?
Pois é uma tradiçao bem Portuguesa , esta de ir de casa em casa pela noitinha cantar as Janeiras!!Depois do Natal mais precisamente nos Reis
As crianças ganhavam uns bonbons.os adultos..as vezes un chouriço outra vez um copo de vinho ,acompanhado por umas filhozes...enfim era um convivio
agradavel para todos, nas noites frias banhadas pelo Luar de Janeiro.

Após ter sido dado o sinal de presença, cantava-se uma primeira quadra, dedicada à família em geral, e os primeiros elogios começavam a fazer-se ouvir.
Ainda agora aqui cheguei
Já pus o pé na escada
Logo o meu coração disse
Que aqui mora gente honrada
E passava-se a saudações individualizadas, respeitando-se a hierarquia da família, pelo que em sociedade patriarcal, o lugar de honra era para o pai.

De quem é aquele chapéu
Que além está dependurado
É do dono desta casa
Que é bonito como um cravo.

A saudação seguinte pertencia à dona da casa, elogiando-se-lhe a beleza ou até a bondade.
Viva lá minha senhora
Raminho de salsa crua
Quando chega à janela
Põe-se o sol e nasce a lua.

Era então chegada a hora de se fazer uma alusão directa à tão esperada compensação. E o alvo, uma vez mais, era a dona da casa, detentora da chave da despensa.
Levante-se minha senhora
Desse banco de cortiça
Venha-nos dar as janeiras
Ou morcela ou chouriça.
*******************
Levante-se lá senhora
Desse banquinho de prata
Venha-nos dar as janeiras
Que está um frio que mata.
*********************
Ó que estrela tão brilhante
Que nos vem alumiar
É a senhora desta casa
Que nos vem a convidar.
Como a dona da casa correspondesse, agradeciam, desde logo, a cantar.

Ó que estrela tão brilhante
Que vem dos lados do norte
À família desta casa
Ó Deus lhe dê uma boa sorte.

"O Emigrante", espaço e opinião de autoria de José Joaquim Gouveia

Sepulturas em rochas nas proximidades, da Moita



No vasto lagedo que cerca a igreja de Sortelha existem seis sepul­turas feitas em tempos imemoriais, talvez na época do don:inio romano. Quatro dessas pias sepulerais estão ao porte da igreja, muito perto uma das outras e duas do lado do nascente, igualmente muito prôximas e paralelas, tendo estas digno de nota o terem menos de um metro de comprimento. Foram por certo feitas para crianças e são as únicas que tenho visto da­quele tamanho.
"O Emigrante", espaço e opinião de autoria de José Joaquim Gouveia

A Moita e a sua História "Mouta"


A Moita, freguesia do concelho do Sabugal, está situada num vale, perto da Serra da Opa. Encontra-se a cerca de doze quilómetros da sede do concelho e as freguesias mais próximas são: Casteleiro (5 km), Santo Estêvão (4 km) e Vale da Senhora da Póvoa (6 km). Esta última pertence já ao concelho de Penamacor, mas antigamente pertenceu à Moita.

A Moita foi conhecida em tempos por "Mouta" e estava situada num local hoje chamado "O Pombal", próximo da Ribeira da Nave e da Serra do Troviscal, hoje mais conhecida por Serra de Sortelha.
Dizem os antigos que a freguesia foi mudada para o local onde hoje se encontra porque nesse tempo, quando as mães iam trabalhar para o campo e deixavam os filhos em casa, estes eram atacados por formigas que atingindo-lhes principalmente os olhos chegavam a ponto de as deixar cegas.
Ao longo do tempo têm sido encontrados vestígios arqueológicos nesta zona que vêm documentar as suas origens. Num terreno de um habitante da freguesia mais conhecido por Manuel Pedreiro, foram encontrados diversos utensílios agrícolas e domésticos de épocas remotas, assim como restos de antigos fornos de estanho, o que nos leva a pensar na povoação destas regiões pelos romanos.
Historicamente, Moita pertenceu ao concelho de Sortelha, durante séculos, quando esta foi concelho.
O seu nome é referido no foral do séc. XIII dado por D. Sancho I a Sortelha, e mais tarde, pelo seu neto, D. Sancho II.
No séc. XIX Moita é devastada pelas Invasões Francesas.
No final do século, foi anexada ao concelho do Sabugal a que pertence.

Património Arqueológico

Património Arqueológico - Onde antigamente era situada a freguesia da Moita foram encontrados diversos objectos de épocas remotas, restos de antigos fornos de estanho, etc.
Entre eles, foi encontrada (pelo Sr. Manuel Gonçalves, também conhecido por Manuel Pedreiro), uma imagem de um Santo, que está a cargo da Câmara Municipal do Sabugal.

Quem é que entre



Quem é que entre, assim se dizia antigamente
Actualmente não é assim assaltos frequentes preocupam, uma onda de pequenos assaltos está a causar preocupação.
Pequenos delitos começam-se a tornar cada vez mais graves, violentos e organizados, ...
É caso para dizer, "que se quiseres apanhar um ladrão, faz tu próprio a investigação!".
Posteriormente entrega-se o trabalhinho já todo prontinho à GNR, para que passado umas horas, por ordem de um juiz qualquer, o nosso amigo esteja cá fora a cantar vitória e com um sorriso resplandecente de orelha a orelha!
Quem é que nunca sofreu na pele o drama de um roubo, seja ele um vaso na noite de S. João, ou então numa qualquer repartição bancária quando pagamos mil e uma taxas que nem sabíamos sequer que existiam.
Quim