Ninguém pode
entrar duas vezes na mesma ribeira, pois quando nela se entra novamente, não se
encontra as mesmas águas, e o próprio ser já se modificou. Assim, tudo é regido
pela dialética, a tensão e o revezamento dos opostos. Portanto, o real é sempre
fruto da mudança, ou seja, do combate entre os contrários.
Foto de: Maria Do Sameiro Castilho.